quarta-feira, 1 de março de 2017

Falta de funcionários gera insegurança no Metrô de SP

Trem Frota C (Imagem Ilustrativa)


Quem curtiu o carnaval em São Paulo e utilizou das linhas do Metrô, notou que mesmo com o auto número de passageiros sendo transportados, o contingente de funcionários era menor do que realmente precisava. Plataformas cheias, foliões indo de um canto ao outro, funcionários sendo submetidos a horas exaustivas de trabalho para tentar manter a ''organização'' nos trens e estações.
Nestes dias de Carnaval o excesso de passageiros se deu em República e Anhangabaú principalmente, poucas duplas nestas duas estações e uma dupla ou outra nas estações seguintes, grande risco aos funcionários do Metrô e aos usuários também, visto que as estações não foram projetadas para circular em ATO (Automatic Train Operation ou Controle Automático de trens), não tem portas nas plataformas e o terceiro trilho fica ao lado da via.

Tudo isso exige um monitoramento constante e seguranças para conter abusos e atitudes de risco, em estações chegaram a circular cerca de 3.000 pessoas quase ao mesmo tempo, onde aparentavam estar ''largadas'', houve cerca de 10 desenergização na via e muita dificuldade para liberação e reenergização da mesma, fora os problemas de manutenção que ocorreram ao longo desta jornada de carnaval.

A operação carnaval passou, alguns incidentes foram notados e a pergunta que não calar é: Até quando o Metrô de SP irá brincar de segurança? Coloca pouco contingente de funcionários para atuarem a frente de milhares de usuários que pagam pelo serviço, que estavam a caminho de diversão e folia.

A segurança que o Metrô informa ter aos seus usuários, infelizmente não estão tendo nem com seus próprios funcionários.

Texto: Metrô SP Noticiando
Denúncia anônima

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