sexta-feira, 30 de junho de 2017

Linhas 4-Amarela e 15-Prata terão operação diferenciadas

Foto ilustração Metrô de SP

No próximo domingo (02), duas linhas de metrô terão operação diferenciada. Na Linha 4-Amarela (Butantã-Luz), que é operada pela Concessionária Via Quatro, para a execução de obras na futura estação Oscar Freire, a circulação dos trens entre as estações Paulista e Fradique Coutinho, em ambos os sentidos, ficará interrompida durante todo o dia. Neste trecho, os usuários serão atendidos gratuitamente por ônibus do sistema PAESE (Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência). Na estação Paulista e na estação Fradique Coutinho, ao desembarcar, o passageiro receberá uma senha para prosseguir viagem de ônibus até a estação seguinte.
Já no trecho entre as estações Butantã e Fradique Coutinho, bem como entre as estações Paulista e Luz, a circulação dos trens será normal e os usuários poderão realizar transferências gratuitas para as demais linhas metroviárias nas estações Consolação (Linha 2-Verde), República (Linha 3-Vermelha) e Luz (Linha 1-Azul).

Testes alteram horário de abertura da Linha 15-Prata 

Na Linha 15-Prata do Monotrilho (Oratório - Vila Prudente), para continuidade dos testes programados do novo sistema de controle dos trens, as estações Vila Prudente e Oratório ficarão fechadas das 4h40 às 16 h. Nesse período, os usuários também serão atendidos gratuitamente por ônibus do sistema PAESE, que circularão no trecho entre as duas estações até o início da operação.
Para informar sobre as mudanças programadas, o Metrô emitirá mensagens sonoras pelos sistemas de som das estações e dos trens, colocará cartazes nas estações das linhas envolvidas e publicará informativos nas redes sociais. Em caso de dúvidas, os usuários têm à disposição a Central de Informações do Metrô (0800 770 7722), que atende diariamente, das 5h30 às 23h30, e a Central de Atendimento da Via Quatro (0800 770 7100), que atende de segunda a sexta-feira, das 6h30 às 22 horas, e aos sábados e domingos, das 8h às 18 horas.

As informações são da Companhia do Metropolitano de São Paulo - Metrô

quinta-feira, 29 de junho de 2017

Metroviários de SP decidem em assembleia não aderir a Greve desta sexta-feira 30.

Em assembleia realizada na última quinta-feira 29/06, na sede do Sindicato dos Metroviários de SP decidiram não aderir a paralisação promovida por centrais sindicais nesta sexta-feira. 

📷 Dayane Priscila | Metrô SP Noticiando

Nós do Metrô SP Noticiando transmitimos ao vivo a assembleia, onde após discursos de vários membros do sindicato foi realizada votação.

Em alguns momentos houve tensão durante assembleia, alguns Metroviários presentes eram contra a Greve e muitos deles levantam plaquinhas com dizeres " Não a greve". 

Portanto nesta sexta-feira a circulação de trens no Metrô de SP será normal. Ficou acordado entre os membros do sindicato que a luta não para por aqui, que em breve vão acontecer novas assembleias e talvez paralisações.

Texto: Igor Roberto (Repórter Noticiando)

Juiz proíbe greve na CPTM e no Metrô de São Paulo nesta sexta (30/6)


É abusivo paralisar atividades quando os interesses reivindicados não podem ser atendidos pelo empregador. Assim entendeu o juiz Adriano Marcos Laroca, da 12ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, ao proibir que trabalhadores do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) paralisem total ou parcialmente os serviços nesta sexta-feira (30/6), quando centrais sindicais prometem uma greve geral contra as reformas trabalhista e da Previdência.

A multa diária é de R$ 1 milhão para cada sindicato que descumprir a ordem, conforme a decisão liminar, que atende pedido do governo de São Paulo. Após uma assembleia de trabalhadores decidir pela paralisação, o estado definiu a conduta como política e abusiva e disse que, como o movimento nem sequer reivindica reajuste, o Metrô e a CPTM não teriam condições de negociar com a categoria.


Liminar obriga funcionamento normal do Metrô e da CPTM, sob pena de multa diária de R$ 1 milhão a sindicatos.

Laroca afirmou, embora a competência para decidir sobre a abusividade do direito de greve seja da Justiça do Trabalho, que atenderia o governo diante da urgência da situação.

Ele disse que “a essencialidade do serviço público de transporte coletivo não impede o exercício do direito de greve”, mas concluiu que a greve apresenta caráter político, porque os empregadores não têm quaisquer condições mudar o rumo das reformas patrocinadas pelo governo federal. 

Nesta quarta-feira (28/6), o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região já havia proferido decisão menos rigorosa: o vice-presidente judicial da corte, desembargador Carlos Roberto Husek, determinou que o sindicato da categoria garanta a atividade de 80% dos metroviários e ferroviários em horário de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) e de 60% nos demais períodos. Em caso de descumprimento, ele estabeleceu multa de R$ 100 mil.

“É imperioso que se proceda a uma ponderação entre esse direito fundamental, conferido aos trabalhadores, e aqueles pertencentes à comunidade diretamente envolvida, de forma a minimizar o impacto negativo do movimento, sem prejuízo de sua efetividade como meio legítimo de que dispõe a categoria profissional para apresentar suas reivindicações”, afirmou o desembargador. Com informações das Assessorias de Imprensa do TJ-SP e do TRT-2.

As informações são da Revista Consultor Jurídico

Ônibus de SP não aderem à greve; Metrô e CPTM fazem assembleias.

O sindicato dos metroviários vai decidir hoje em assembleia se mantém apoio à greve; CPTM tem três sindicatos, e dois não vão participar.

Foto: Redes Sociais

O sindicato dos motoristas de ônibus de São Paulo informou na noite desta quarta-feira (28) que não vão aderir à greve geral convocada para esta sexta, dia 30.

Eles informaram que a categoria decidiu não fazer greve, mas que representantes do sindicato vão participar do ato convocado para as 11h da manhã, na praça Ramos de Azevedo, no centro da cidade.

Os trabalhadores do metrô marcaram uma assembleia para as 18h30 para confirmar se participam da paralisação. Na última quinta-feira (22), eles já tinham decidido aderir.

O sindicato Central do Brasil, que representa os funcionários das linhas 11 e 12 da CPTM, informou que não vai aderir à greve; o das linhas 7 e 10, Sindicato dos Ferroviários, ainda vai ter assembleia às 18h; e sindicato Sorocabana, das linhas 8 e 9, informou que não convoca assembleias sobre questões políticas, mas que os trabalhadores são livres para aderir à paralisação individualmente.

Fonte: Exame

Linha 4-Amarela terá interdição entre estações Paulista e Fradique Coutinho neste domingo, dia 2

Para completar o percurso haverá serviço complementar por ônibus da operação Paese

Foto: Redes Sociais

Os passageiros que forem utilizar a Linha 4-Amarela de metrô neste domingo, dia 2, devem ficar atentos às mudanças na operação. O trecho entre as estações Paulista e Fradique Coutinho estará interditado durante o horário operacional (das 4h40 à meia-noite) para a execução de obras na futura Estação Oscar Freire. As obras estão sob responsabilidade da Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô.

A ViaQuatro, concessionária que opera a Linha 4-Amarela, colocará à disposição dos passageiros serviço de ônibus do sistema Paese (Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência) para o deslocamento no trecho interditado.

No desembarque, o passageiro receberá uma senha na área paga das estações Paulista ou Fradique Coutinho, próxima aos bloqueios, e deve devolvê-la ao embarcar na próxima estação. A senha garante o acesso dos usuários somente entre essas duas estações da Linha 4-Amarela e vale apenas para este domingo, dia da interdição.

Na Estação Fradique Coutinho, o ponto de ônibus do Paese será em frente ao acesso da rua dos Pinheiros. Já na estação Paulista ficará situado em frente ao acesso no lado par da rua da Consolação, sentido bairro. A operação será normal entre Butantã e Fradique Coutinho e entre Paulista e Luz.

Com a operação diferenciada deste domingo, a orientação aos usuários será reforçada em todas as estações da Linha 4-Amarela com cartazes, mensagens sonoras e veiculação de informações nos monitores de TV das estações, plataformas e trens. A equipe de atendimento também está preparada para auxiliar os usuários nos deslocamentos, minimizar os impactos das mudanças e garantir a segurança.

Informações adicionais podem ser obtidas na Central de Atendimento (0800 770 7100), de segunda a sexta-feira, das 6h30 às 22h00, sábado e domingo, das 8h00 às 18h00.

Outros canais de comunicação também estão à disposição, como a Ouvidoria (ouvidoria@viaquatro.com.br) e o Fale Conosco no link http://www.viaquatro.com.br/fale-conosco.

A informações são da ViaQuatro

Justiça do Trabalho determina operação de frota de Metrô em São Paulo em caso de greve na sexta-feira.

Decisão é do Tribunal Regional do Trabalho. No pico, frota deve ser de 80% e ora do pico, contingente deve ser de 60%.

Foto: Redes Sociais

O Sindicato dos Metroviários deve decidir em assembleia nesta quinta-feira, 29 de junho, de forma oficial adesão ou não ao Dia de Mobilizações, que deve ocorrer por iniciativa de centrais sindicais nesta sexta-feira, 30, contra as reformas Trabalhistas e da Previdência.

Entretanto, a entidade já deu a sinalização que pretende paralisar as atividades das linhas públicas do metrô.

A companhia do Metropolitano informou, porém, que conseguiu no início da noite desta quarta-feira, 28, decisão da Justiça do Trabalho, que determina 80% do efetivo operacional nos horários de pico, tanto da manhã como da tarde (das 6h às 9h e das 16h às 19h), e 60% nos demais horários.

Em caso de não cumprimento da decisão, o magistrado determinou multa de  R$ 100 mil ao Sindicato dos Metroviários.

O desembargador Carlos Roberto Husek atendeu parcialmente pedido do Metrô, que queria 100% da frota no pico e 70% nos demais horários e multa de R$ 500 mil.

É imperioso que se proceda a uma ponderação entre esse direito fundamental, conferido aos trabalhadores, e aqueles pertencentes à comunidade diretamente envolvida, de forma a minimizar o impacto negativo do movimento, sem prejuízo de sua efetividade como meio legítimo de que dispõe a categoria profissional para apresentar suas reivindicações”, afirmou o desembargador na decisão

Em nota, o Metrô diz lamentar a possibilidade de paralisação:

O Metrô lamenta a intenção do Sindicato dos Metroviários de aderir às mobilizações da sexta-feira, dia 30, contra as reformas trabalhista e da previdência, que estão tramitando no Congresso Nacional. A adesão à greve será definida pelo sindicato em assembleia marcada para amanhã.

 A Companhia convoca a categoria ao bom senso para que os usuários do sistema e a população não sejam mais uma vez prejudicados.  Para manutenção da garantia do direito de ir e vir da população, o Metrô acionou seu plano de contingência e entrou com pedido de Tutela Cautelar Antecipada junto a Justiça do Trabalho, que determinou 100% do efetivo disponível nos horários de pico e 70% nos demais horários.

A intenção do Sindicato dos Metroviários é não operar das 4h40 (horário das primeiras viagens) até zero hora de sábado, afetando os passageiros das linhas 1 – Azul (Jabaquara / Tucuruvi), 2 – Verde (Vila Prudente / Vila Madalena), 3 – Vermelha (Barra Funda / Itaquera) e 5 Lilás (Capão Redondo / Adolfo Pinheiro) e o monotrilho 15-Prata (Vila Prudente / Oratório), que só tem duas estações e está incompleto.

A linha 4-Amarela (Butantã/Luz), que é privada e não tem metroviários conduzindo os trens, que são autônomos, deve funcionar normalmente, como ocorreu nas ocasiões anteriores.

Campanha ‘Leitura na ViaQuatro’ promove troca e distribuição de 11 mil livros até sexta-feira, dia 30

Ação colocou milhares de títulos em circulação para os usuários as sete estações da Linha 4-Amarela.


Foto: Ana Beatriz
A campanha Leitura na ViaQuatro entra na reta final na Linha 4-Amarela de metrô de São Paulo. Até sexta-feira, dia 30, os usuários poderão retirar ou trocar livros nas estantes instaladas nas sete estações. Entre maio e junho, 11 mil livros foram colocados em circulação para os passageiros.
 
Essa edição da campanha contou com parceiros muito especiais: a CCXP (Comic Con Experience), cujos visitantes doaram os livros, e o Instituto Tomie Ohtake, que forneceu as estantes feitas pelos seus alunos de marcenaria. O curso também foi patrocinado pela ViaQuatro.
 
Além de fomentar a cultura, a campanha estimula a cidadania, pois incentiva principalmente a devolução e troca de livros, após a leitura", afirma Juliana Alcides, gestora de Sustentabilidade, Comunicação e Ouvidoria. Não é necessário nenhum tipo de inscrição prévia para participar.
 
Em um país em que boa parte da população nunca comprou um livro é incrível que um projeto desses aconteça. A CCXP ficou muito feliz em cooperar com essa ação”, destaca Ivan Costa, um dos sócios do evento.

As informações são da ViaQuatro

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Saiba o que vai parar nesta sexta-feira 30/06

(Redes Sociais)

As centrais sindicais marcaram para sexta-feira um dia de greve e manifestações contra a reforma trabalhista e o governo Temer. Desta vez, não será greve geral, pois importantes categorias profissionais ficaram de fora da mobilização – caso dos motoristas e dos ferroviários.

Mas o sindicato dos metroviários já indicou que vai aderir à paralisação. Entidade aprovou indicativo de greve e realiza assembleia na quinta-feira 29/06 para organização da paralisação. Em contato com a equipe do Metrô SP Noticiando, o sindicato afirmou que os metroviários vão parar sexta-feira 30/06 por 24 horas.

Sindicato dos trabalhadores em empresas ferroviárias, que representa as linhas 7-Rubi e 10- Turquesa da CPTM farão assembleia nesta quinta-feira onde vão decidir adesão ou não a greve marcada para o dia 30/06.

Nas paralisações realizadas de 15 de março e 28 de abril, a adesão dos trabalhadores do transporte público amplificou o movimento. Em São Paulo, haverá manifestações na na avenida Paulista, região central, e no aeroporto de Cumbica. Movimentos sociais, como as frentes Brasil Sem Medo e Frente Popular vão participar das mobilizações.

Em São Paulo até o momento o que para segundo a lista parcial da CUT:

– Metroviários

– Bancários

– Rodoviários da CUT no ABC

– Professores do ABC

– Professores de Osasco farão aula pública no calçadão

Metroviários de SP confirmam participação na Greve Geral de 30/06

Sindicato dos Metroviários confirmam adesão a greve geral marcada para dia 30/06

(Redes Sociais)

Em assembléia realizada no dia 22/06 os metroviários confirmaram participação na greve geral contra as reformas da previdência e trabalhistas do atual governo.

Nossa equipe entrou em contato com o Sindicato dos Metroviários que afirmaram que vão parar na sexta-feira dia 30/06.

Nesta quinta-feira 29/06 terá assembléia para organização do ato. A duração da greve deve ser de 24 horas com início às 4:40 onde é realizada a abertura da operação comercial.

Entre as lutas estão também a não privatização da linha 5- lilás, onde no último sábado 24/06 Metroviários ocuparam a estação Capão Redondo para resistir a terceirização das bilheterias. Foi realizada uma vigília e os metroviários impediram o funcionamento da venda de bilhetes por funcionários terceirizados.

Por conta disso as catracas foram liberadas aos passageiros no começo do dia. No mesmo dia foi realizado a tarde, também um ato político-cultural contra a privatização e a terceirização das bilheterias.

O Sindicato dos Metroviários informou que vão lutar com todas as forças contra as ações tomadas pelo Metrô, que é público, e ainda informou que é preciso que todos lutem contra as reformas que estão sendo listadas pelo atual governo.

Dia 30/06 os metroviários vão parar !


segunda-feira, 26 de junho de 2017

Sindicatos decidem adesão à greve na 6ª; em SP, metrô vai parar

Categorias realizam assembleia para decidir se vão aderir à greve geral de sexta-feira contra a reforma trabalhista.

(Redes Sociais)

As maiores centrais sindicais do país estão preparando um dia de paralisações e mobilizações nacionais nesta sexta-feira (30).

O sindicato dos metroviários de São Paulo informou a EXAME.com que vai aderir à paralisação durante todo o expediente, das 4h40 de sexta à 0h de sábado. Os ferroviários, da CPTM, terão uma assembleia no dia 29, véspera da paralisação, para definir a questão. Os motoristas de ônibus ainda não têm um posicionamento.

A principal pauta da paralisação é protestar contra a reforma trabalhista, que pode acabar com a obrigatoriedade da contribuição sindical, além de flexibilizar as regras de emprego.

Na última sexta, nove centrais assinaram um manifesto de apoio à paralisação. Cada categoria, no entanto, fica livre para apoiar como pode, com greve ou apenas participando das manifestações.

Amanhã, os presidentes das centrais sindicais têm uma audiência no Senado, para negociar com os políticos. De terça a quinta-feira, haverá atividades em aeroportos, nas bases dos senadores e no próprio Senado.

A CUT informou que ainda está fazendo um levantamento das categorias que devem participar da greve geral. Ao longo da semana, conforme as assembleias sejam realizadas em todo o país, será possível mapear quais serviços vão parar.

Assinam a nota a CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil); a CSB – (Central dos Sindicatos Brasileiros); CSP Conlutas (Central Sindical e Popular); CTB (Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil); CUT (Central Única dos Trabalhares); Força Sindical; Intersindical (Central da Classe Trabalhadora); NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores); e UGT (União Geral dos Trabalhadores).

Fonte: Exame

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Linha 4-Amarela terá interdição entre estações Paulista e Fradique Coutinho neste domingo, dia 25

Para completar o percurso haverá serviço complementar por ônibus da operação Paese.

(Redes Sociais)

Os passageiros que forem utilizar a Linha 4-Amarela de metrô neste domingo, dia 25, devem ficar atentos às mudanças na operação. O trecho entre as estações Paulista e Fradique Coutinho estará interditado durante o horário operacional (das 4h40 à meia-noite) para a execução de obras na futura Estação Oscar Freire. As obras estão sob responsabilidade da Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô.

A ViaQuatro, concessionária que opera a Linha 4-Amarela, colocará à disposição dos passageiros serviço de ônibus do sistema Paese (Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência) para o deslocamento no trecho interditado.

No desembarque, o passageiro receberá uma senha na área paga das estações Paulista ou Fradique Coutinho, próxima aos bloqueios, e deve
devolvê-la ao embarcar na próxima estação. A senha garante o acesso dos usuários somente entre essas duas estações da Linha 4-Amarela e vale apenas para este domingo, dia da interdição.

Na Estação Fradique Coutinho, o ponto de ônibus do Paese será em frente ao acesso da rua dos Pinheiros. Já na estação Paulista ficará situado em frente ao acesso no lado par da rua da Consolação, sentido bairro. A operação será normal entre Butantã e Fradique Coutinho e entre Paulista e Luz.

Com a operação diferenciada deste domingo, a orientação aos usuários será reforçada em todas as estações da Linha 4-Amarela com cartazes, mensagens sonoras e veiculação de informações nos monitores de TV das estações, plataformas e trens. A equipe de atendimento também está preparada para auxiliar os usuários nos deslocamentos, minimizar os impactos das mudanças e garantir a segurança.

Informações adicionais podem ser obtidas na Central de Atendimento (0800 770 7100), de segunda a sexta-feira, das 6h30 às 22h00, sábado e domingo, das 8h00 às 18h00. 

Outros canais de comunicação também estão à disposição, como a Ouvidoria (ouvidoria@viaquatro.com.br) e o Fale Conosco no link http://www.viaquatro.com.br/fale-conosco

Fonte: ViaQuatro

Sindicato dos Metroviários decidem hoje a participação na greve geral.

No próximo dia 30 de junho, as centrais sindicais e populares em todo o país estão organizando o DIA NACIONAL DE PARALISAÇÃO contra as reformas do Governo Temer. 

(Redes Sociais)

Em São Paulo, os Metroviários farão assembleia nesta quinta-feira 22/06 onde será realizada na sede do Sindicato dos Metroviários, aonde serão discutidas as imposições do Governo Temer.

Segundo o Sindicato dos Metroviários de São Paulo, a assembleia também será para integrar as lutas contra a privatização das Linhas do Metrô, além das bilheterias, que serão entregues pelo Governo Alckmin para a iniciativa privada.

Texto: Igor Roberto (Repórter Noticiando)

quarta-feira, 21 de junho de 2017

ViaQuatro abre vagas de estágio para estudantes de cursos técnicos


Oportunidades são nas áreas de Eletrônica, Eletrotécnica,
Mecânica e Edificações

A concessionária ViaQuatro, responsável pela operação e manutenção da Linha 4-Amarela de metrô de São Paulo, abre processo seletivo para preencher vagas de estágio direcionadas a estudantes de cursos técnicos nas áreas de Eletrônica, Eletrotécnica, Mecânica e Edificações. Os interessados devem encaminhar currículo para o e-mail trabalheconosco@viaquatro.com.br. Os currículos passarão por uma etapa de triagem e, na sequência, serão encaminhados para o processo seletivo.  Confira requisitos e horários:


Estagiário Curso Técnico em Eletrônica, Eletrotécnica ou Mecânica – 03 vagas
Idade: A partir de 18 anos.
Cursando a partir do 1º semestre dos cursos mencionados.
Bolsa auxílio: R$ 1.000,00
Assistência médica e odontológica, vale transporte, vale refeição e seguro de vida.
Atividades: Atuação com relatórios, processos, rotinas de oficina e laboratório, auxílio em reparos e manutenção de equipamentos da área.
Disponibilidade para atuar 6 horas dia, escala de segunda a sexta-feira.


Estagiário Curso Técnico em Edificações – 01 vaga
Idade: A partir de 18 anos.
Cursando a partir do 1º semestre.
Bolsa auxílio: R$ 1.000,00.
Benefícios: Assistência médica e odontológica, vale transporte, vale refeição e seguro de vida.
Atividades: Atuação com relatórios, processos, acompanhamento de manutenção, auxílio em rotinas administrativas da área.
Disponibilidade para atuar 6 horas dia, escala de segunda a sexta-feira.

As informações são da ViaQuatro

terça-feira, 20 de junho de 2017

Sindicato dos metroviários ameaça aderir ao Dia Nacional de Paralisação.

Linhas do Metrô podem parar dia 30. Funcionários vão decidir em assembleia nesta quarta-feira (21).


(Foto: Sindicato dos Metroviários SP)

Movimentos sindicais vêm crescendo nos últimos meses em todo o país. Desde o começo do ano, sindicatos de diversos setores vem reivindicando as reformas trabalhistas e da previdência imposta pelo Governo do Presidente Michel Temer.

No próximo dia 30 de junho, as centrais sindicais e populares em todo o país estão organizando o DIA NACIONAL DE PARALISAÇÃO contra as reformas do Governo Temer. Em São Paulo, os Metroviários irão fazer uma assembleia na sede do Sindicato dos Metroviários nesta quarta-feira (21), às 18h30, aonde serão discutidas as imposições do Governo Temer.

Segundo o Sindicato dos Metroviários de São Paulo, a assembleia também será para integrar as lutas contra a privatização das Linhas do Metrô, além das bilheterias, que serão entregues pelo Governo Alckmin para a iniciativa privada.

Texto: Anderson Dantas (Repórter Mobilidade Sampa)

Consórcio da linha 6 Laranja terá mais 15 dias para conseguir dinheiro e retomar a obra.

Prazo inicial terminou na quinta-feira da semana passada. Governo do Estado considera anular a contratação.

(Diário do Transporte)

Paradas desde setembro, as obras da linha 6-Laranja do Metrô, que deve ligar a Vila Brasilândia, na região noroeste de São Paulo, ao centro da capital paulista, deverão esperar ainda mais 15 dias para definição.

Terminou na última quinta-feira, 15 de junho, o prazo para o Consórcio Move SP se, responsável pelas intervenções, encontrar uma solução para conseguir financiamento do BNDES. O consórcio é formado pela Odebrecht, Queiroz Galvão e UTC Engenharia, toda citadas na Operação Lava Jato.

O prazo foi ampliado para as empreiteiras se regularizarem junto ao BNDES.

Em 19 de junho de 2017, a Secretaria de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo – STM, informou que se a situação não for regularizada, o contrato com o Mova-SP pode ser rompido Nos termos do contrato de concessão, a concessionária é a única responsável pela obtenção dos financiamentos necessários ao desenvolvimento dos serviços delegados. Não há pendências do Governo do Estado junto a concessionária que impeçam a retomada das obras.

A STM atua intensamente para que a concessionária retome as obras imediatamente, aplicando multas e alertando para a possibilidade de novas penalidades previstas no contrato e legislação aplicável

As obras de implantação da Linha 6 tiveram início em janeiro de 2015 e, em 02 de setembro de 2016, por decisão unilateral, a Concessionária Move São Paulo, única responsável pela implantação da Linha 6, informou a paralisação integral das obras civis, alegando dificuldades na obtenção de seu financiamento de longo prazo junto ao BNDES.

Caso o atual concessionário não consiga obter financiamento junto ao BNDES, o Governo do Estado poderá ser impelido a iniciar o processo de decretação da caducidade do contrato e iniciar um novo processo licitatório respeitando os devidos prazos legais.

A ligação entre a região de Brasilândia, na zona noroeste, e a estação São Joaquim, na região central de São Paulo, deve atender a mais de 630 mil pessoas por dia.

Em 08 de março, o prazo final dado pelo Governo do Estado foi 15 de junho, podendo assim, haver nova licitação. O Move São Paulo solicitou empréstimo de R$ 5,5 bilhões. Por causa da paralisação das obras, o Governo do Estado de São Paulo pediu anuência da Assembleia Legislativa e levará a solicitação ao BNDES de remanejamento de R$ 200 milhões, que estavam previstos para linha 6-Laranja, para linha 5- Lilás, prevista para se prolongar até a Chácara Klabin. A linha 5 já opera entre Capão Redondo e Adolfo Pinheiro. 

A previsão inicial para inauguração da linha 6 era 2020. A data agora é uma incerteza.

Considerada a linha das universidades, por atender regiões onde estão vários estabelecimentos de ensino, a linha 6-Laranja deve ter integração com a linha 1-Azul e 4-Amarela do metrô e 7-Rubi e  8-Diamante, da CPTM.

Até o momento, foram gastos R$ 1,7 bilhão no empreendimento.


Confira as promessas e previsões da Secretaria de Transportes Metropolitanos para a Grande São Paulo.


Praticamente todos os planos de transporte da Grande São Paulo estão em atraso.

(Diário do Transporte)

Em relação às previsões iniciais, não foram cumpridos os cronogramas de entrega de novos trens e de novos equipamentos; modernizações de estruturas atuais; conclusão de novas linhas e novas estações de trem e metrô, além de corredores de ônibus metropolitanos.

Nesta semana, durante evento sobre tendências da mobilidade urbana no Brasil e no mundo, realizado pela UITP – União Internacional de Transportes Públicos para a América Latina no Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo, na região central da capital paulista, o secretário de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, responsabilizou principalmente a crise econômica pelos atrasos. Entretanto, citou outros problemas, como o descumprimento de prazos por parte de construtoras e empresas responsáveis pelo fornecimento de tecnologia e equipamentos.

Um dos casos mais indefinidos é o da linha 6-Laranja do Metrô. Terminou nesta quinta-feira, 15 de junho de 2017, o prazo dado pelo Governo do Estado de São Paulo para que o “Consórcio Mova-se” encontrasse uma solução para conseguir  financiamento do BNDES para a obra. E não há resposta ainda. Formado pela Odebrecht, Queiroz Galvão e UTC Engenharia, toda citadas na Operação Lava Jato, o Consórcio Mova-se por causa de problemas financeiros não conseguiu ainda as condições necessárias para ter acesso a financiamentos do BNDES e de outras fontes para continuar as obras, que estão paradas desde setembro de 2016.  A ligação entre a região de Brasilândia, na zona noroeste, e a estação São Joaquim, na região central de São Paulo, deve atender a mais de 630 mil pessoas por dia.

No seminário “Tendências da Mobilidade”, Pelissioni disse que a intenção do Governo do Estado de São Paulo é dobrar o total de investimentos em mobilidade urbana até o final da gestão Alckmin.

“Até agora nós já empenhamos R$ 10 bilhões em investimentos [em mobilidade urbana]. Nossa intenção é dobrar este valor até o final de 2018 e chegar a R$ 20 bilhões, apesar da crise econômica e de atrasos de empreiteiras. Hoje temos 13 mil funcionários atuando nos canteiros de obras, seja metrô, trem, monotrilho e corredores de ônibus” – disse o secretário em sua apresentação.


No evento da UITP, realizado na última terça-feira, 13 de junho de 2017, o secretário relacionou algumas das previsões, umas nem tão novas assim, outras com datas diferentes das anunciadas pela última vez.

 Novos trens:  52 novos trens para a CPTM devem ser entregues até o final de 2018, 13 já foram colocados em circulação. Uma licitação de 2013, realizada pela gestão Geraldo Alckmin previa a entrega de 65 novos trens gradativamente,  até ser finalizada em junho de 2016. O valor foi de quase R$ 2 bilhões. Pela encomenda, 35 novos trens deveriam ser entregues pela espanhola CAF e 30 pela sul-coreana Hyundai Rotem.

– Modernização da frota do metrô: 98 trens devem ser modernizados até o final de 2018. O prazo inicial para esse processo era até o final de 2016.

– CBTC no Metrô: Até o final de 2018, na linha 1-Azul (Jabaquara – Tucuruvi) e, até o final de 2019, na linha 3-Vermelha (Barra Funda – Itaquera). Este novo sistema de sinalização, o chamado CBTC já deveria estar em operação em todas as linhas do metrô em 2015. Pelo sistema, é possível reduzir o intervalo entre os trens com segurança e aumentar o número de composições nas linhas, reduzindo assim a lotação. O contrato foi assinado em 2008 com a multinacional Alstom por mais de R$ 700 milhões – valor da época. Hoje o sistema está nas linhas 2 Verde (V.Prudente/V.Madalena), 5 Lilás (Adolfo Pinheiro/ Capão Redondo) e 4 Amarela (Butantã/Luz), que é particular.

– Linha 4- Amarela: A entrega das estações que faltam na linha 4-Amarela, entre Vila Sônia e Luz, tem agora previsão para o final de 2019, com a conclusão da estação Vila Sônia. Já as estações Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire, São Paulo-Morumbi devem ser concluídas apenas no decorrer de 2018. A linha foi anunciada pela primeira vez em 1993 e as obras começaram em 2004, com a primeira promessa para 2010. As obras ficaram mais de 13 meses paradas pelo fato de o consórcio espanhol Isolux Corsán-Corviam, responsável por concluir a Linha 4-Amarela, não cumprir os cronogramas, segundo o Metrô. O contrato foi rompido. A linha 4-Amarela é a primeira PPP – Parceria Público Privada de transportes metropolitanos do Estado.

– Linha 5 Lilás – Metrô:  Até julho devem ser abertas três estações da linha 5 Lilás: Alto da Boa Vista, Borba Gato e Brooklin. Em dezembro, devem ser inauguradas as estações Eucaliptos, Moema AACD-Servidor, Hospital São Paulo, Santa Cruz e Chácara Klabin. Em 2018, será entregue a estação Campo Belo. Em julho, a operação da linha será privatizada junto com o monotrilho da linha 17. A previsão inicial é de que todo o trecho fosse entregue em 2014. O trecho completo da Linha 5-Lilás terá 17 estações, ao longo de 20,1 quilômetros, entre o Capão Redondo e a Chácara Klabin, incluindo dois pátios para estacionamento e manutenção de trens. Com demanda estimada em 850 mil passageiros por dia, o ramal fará interligação com as linhas 1-Azul, 2-Verde e 17-Ouro, do Metrô, a Linha 9-Esmeralda, da CPTM, e três terminais integrados de ônibus.

– Linha 6-Laranja Metrô: A ligação entre a região de Brasilândia e a estação São Joaquim na região central de São Paulo, que deve atender a mais de 630 mil pessoas por dia é uma das mais indefinidas. O secretário de Transportes Metropolitanos disse no evento sobre mobilidade da UITP no dia 13 de junho que “o governo está fazendo todo o esforço para a PPP (Parceria Público Privada) ser retomada”. Terminou nesta quinta-feira, 15 de junho de 2017, o prazo dado pelo Governo do Estado de São Paulo para que o “Consórcio Mova-se” encontrasse uma solução para conseguir  financiamento do BNDES para a obra. As intervenções estão paralisadas desde porque o consórcio Move São Paulo, que venceu a licitação, suspendeu os trabalhos alegando falta de recursos. O consórcio está com dificuldades de obter financiamento pelo BNDES e é formado pela Odebrecht, Queiroz Galvão e UTC Engenharia, toda citadas na Operação Lava Jato. Conforme noticiou o Diário do Transporte,  em primeira mão, no dia 08 de março, o prazo final dado pelo Governo do Estado foi 15 de junho, podendo assim, haver nova licitação. O Move São Paulo solicitou empréstimo de R$ 5,5 bilhões. Por causa da paralisação das obras, o Governo do Estado de São Paulo pediu anuência da Assembleia Legislativa e levará a solicitação ao BNDES de remanejamento de R$ 200 milhões, que estavam previstos para linha 6-Laranja, para linha 5- Lilás, prevista para se prolongar até a Chácara Klabin. A linha 5 já opera entre Capão Redondo e Adolfo Pinheiro.

A previsão inicial para inauguração da linha 6 era 2020. A data agora é uma incerteza.

Considerada a linha das universidades, por atender regiões onde estão vários estabelecimentos de ensino, a linha 6-Laranja deve ter integração com a linha 1-Azul e 4-Amarela do metrô e Linha 7-Rubi e  8-Diamante, da CPTM.

Até o momento, foram gastos R$ 1,7 bilhão no empreendimento.

– Linha 9 - Esmeralda CPTM: Segundo Clodoaldo Pelissioni, entre setembro e outubro, deste ano devem ser retomadas as obras de ampliação da Linha 9-Esmeralda, entre Grajaú e Varginha, um trecho de 4,5 km. O Ministério das Cidades já aprovou duas contratações por meio do PAC da Mobilidade, mas ainda não houve liberação da verba. “Estamos enrolados com o PAC”, disse Clodoaldo Pelissioni neste evento de 13 de junho de 2017. O trecho de 4,5 quilômetros deveria ter sido entregue em dezembro de 2015. O contrato com as empresas foi assinado em setembro de 2013, no valor de R$ 272 milhões, hoje R$ 328 milhões. Toda obra deve ter custo de aproximadamente de R$ 785 milhões.

– Linha 13 - Jade CPTM: Clodoaldo Pelissioni reforçou a promessa de que até março de 2018, a linha 13-Jade, chamada de trem do aeroporto, por ir até a região do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, deve estar em operação. Segundo o secretário, 70% da obra já estão concluídos. O governo estuda conceder a operação à iniciativa privada. A ligação por trem da capital até o aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, estava prometida como obra a ser entregue antes da Copa do Mundo, em 2014. Com 12,2 quilômetros de extensão (4,3 km em superfície e 7,9 km em elevado), a linha, que fará conexão com a Linha 12-Safira (Brás-Calmon Viana) na Estação Engenheiro Goulart, na zona leste da capital, já sofreu três adiamentos.

As alterações no cronograma das obras da Linha 13- Jade aconteceram, dentre outros motivos, pela demora na obtenção das licenças ambientais, além do maior prazo que o estimado anteriormente para aprovação do projeto de transposição das rodovias Presidente Dutra e Ayrton Senna. De quebra, a CPTM teve de realizar o ajuste geométrico do traçado da linha, em função de projetos como o da ampliação do campus da USP Leste.

– Linha 15-Prata – Monotrilho:  Entrega até março de 2018, com trecho menor que o projetado inicialmente. Hoje o modal tem apenas um trecho de 2,3 quilômetros em operação entre as Estações Vila Prudente e Oratório. O Governo do Estado também deve conceder à iniciativa privada, a linha 15. As obras chegaram a ficar por longo tempo paradas por causa de galerias pluviais na Avenida Ragueb Chohfi, que não foram previstas no projeto de obras para implantação das vigas dos elevados por onde vão circular os trens com pneus de borracha. Também houve problemas financeiros envolvendo as construtoras, que também paralisaram as obras. A linha 15 - Prata deveria ter 26,7 quilômetros de extensão, 18 estações entre Ipiranga e Hospital Cidade Tiradentes ao custo R$ 3,5 bilhões com previsão de entrega total em 2012. Em 2015, orçamento ficou 105% mais alto, com o valor de R$ 7,2 bilhões. O custo por quilômetro sairia em 2010 por R$ 209 milhões, em 2015 por R$ 260 milhões e, no primeiro semestre de 2016, subiu para R$ 354 milhões. A previsão de 9 estações agora é para março de 2018. Está sem previsão o trecho entre Hospital Cidade Tiradentes e Iguatemi e Vila Prudente-Ipiranga. O governo do estado promete atendimento a uma demanda de 550 mil passageiros por dia.

– Linha 17 Ouro – Monotrilho: A nova previsão de entrega desse sistema de monotrilho que deve seguir por uma parte da zona sul de São Paulo até o final de 2019, com extensão menor que o projetado. A operação deve ser privatizada em julho junto com a linha 5 Lilás do Metrô. A linha 17 - Ouro do monotrilho deveria ter 17,7 quilômetros de extensão, com 18 estações entre Jabaquara, Aeroporto de Congonhas e região do Estádio do Morumbi ao custo de R$ 3,9 bilhões com previsão de entrega total em 2012. Em 2015, o orçamento ficou 41% mais caro somando R$ 5,5 bilhões e a previsão para a entrega de 8 estações passou na ocasião para 2018. Em 2010, o custo do quilômetro era de R$ 177 milhões. Em 2015, o custo por quilômetro seria de R$ 310 milhões e no primeiro semestre de 2016 foi para R$ 325 milhões. O monotrilho, se ficar pronto, não deve num primeiro momento servir as regiões mais periféricas.  Assim, os trechos entre Jabaquara e a Aeroporto de Congonhas e entre depois da Marginal do Rio Pinheiros até a região do Estádio São Paulo-Morumbi, passando por Paraisópolis, estão sem nenhuma previsão. Com este congelamento, não haverá as conexões prometidas com a linha 4-Amarela do Metrô na futura estação São Paulo – Morumbi, e nem com a estação Jabaquara da Linha 1-Azul do Metrô, Terminal Metropolitano de Ônibus e Trólebus Jabaquara, do Corredor ABD. Segundo o site do próprio Metrô, quando estiver totalmente pronto, este sistema de monotrilho atenderá 417 mil e 500 passageiros por dia.

– Linha 18 Bronze – Monotrilho: Também é um dos projetos que mais passa por indefinições e é cercado por polêmicas sobre a viabilidade ou não de um sistema de monotrilho ligando parte do ABC Paulista à estação Tamanduateí de Metrô e trens. Segundo Clodoaldo Pelissioni, o Governo do Estado busca novas possibilidades de financiamento ou reclassificação de risco junto ao Ministério do Planejamento para conseguir recursos que serão destinados às desapropriações para implantação das estações e vigas por onde devem circular os trens leves com pneus. O secretário de transportes metropolitanos disse que a gestão Alckmin vai insistir na obtenção de financiamento com o objetivo de realizar as desapropriações e começar as obras do monotrilho da linha 18 - bronze.

Do ponto de vista financeiro, hoje o principal entrave para o monotrilho do ABC são as desapropriações que ainda não têm fontes de recursos.

A  Cofiex  – Comissão de Financiamento Externo, do Ministério do Planejamento, desde 2015, não dá aval para o Governo do Estado de São Paulo obter empréstimo internacional de US$ 128,7 milhões junto ao BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento.

O aval da Cofiex é necessário porque o Ministério do Planejamento entraria com uma espécie de fiador na negociação. Caso o governo do Estado de São Paulo não tenha condições de honrar o empréstimo, é o governo federal quem deve arcar com o compromisso.

O Ministério do Planejamento deu uma nota de risco C – para o Governo do Estado de São Paulo. Diante da demora e dos custos do modal, que se aproximam de R$ 5 bilhões, os prefeitos da região, reunidos no Consórcio Intermunicipal ABC, sugerem a troca de meio de transporte, com a implantação de um corredor BRT, para ônibus de maior velocidade e capacidade.

Segundo os prefeitos, para atender a mesma demanda de passageiros, o corredor BRT (Bus Rapid Transit) custaria até 10 vezes menos que o monotrilho. Os ônibus teriam também, na visão dos prefeitos, tempo de viagem apenas um “pouco maior” que dos trens que circularam em vias elevadas.

Os problemas relacionados ao monotrilho do ABC não se limitam às desapropriações e aos recursos.

Ainda não houve uma definição sobre a situação das galerias de água sob a Avenida Brigadeiro Faria Lima, no centro de São Bernardo do Campo, que podem alterar o lado de implantação das vigas para o elevado por onde passariam os trens leves com pneus.

Foram problemas de galerias pluviais na Avenida Luiz Inácio de Anhaia Melo não previstas no projeto que atrasaram as obras do monotrilho da linha 15-Prata, na zona leste de São Paulo, onde há apenas duas estações no trajeto de 2,3 quilômetros.

Também há a interpretação sobre uma cláusula no contrato que determina que o monotrilho do ABC só poderia ser inaugurado após os testes e o funcionamento da linha 17-Ouro, também de monotrilho, que está em construção, mas sem operação.

O custo do monotrilho quando foi apresentado em 2012, com previsão de ficar pronto em 2015, deveria ser de R$ 4,2 bilhões, mas diante de indefinições, demora, aditivos contratuais e agora o risco fiscal identificado neste ano, o modal terá o valor de cerca de R$ 5 bilhões. O custo do quilômetro se aproxima de metrô, que pode transportar até três vezes mais pessoas, e está dez vezes maior que de um BRT, que poderia atender os 314 mil passageiros previstos para o trajeto.

O monotrilho do ABC, previsto para passar por São Bernardo do Campo, Santo André e São Caetano do Sul, até a estação Tamanduateí, na Capital Paulista, deveria ter ficado pronto em 2015, mas depois de diversos problemas, entre financeiros e indefinições técnicas, as obras sequer foram iniciadas e vão ficar bem mais caras que o projetado inicialmente. De acordo com relatório das Parcerias Público-Privadas, a obra tem riscos fiscais e deve ter um custo de mais R$ 250 milhões de reais aos cofres públicos. Com isso, o valor total dos 15,7 km passaria a ser de cerca de R$ 5 bilhões. O quilômetro se tornaria um dos mais caros do modal no mundo: R$ 318,4 milhões. A título de comparação, de acordo com dados da UITP  – União Internacional de Transporte Público, cada quilômetro de BRT, corredor de ônibus que pode atender a uma demanda de cerca de 300 mil passageiros por dia, custaria em média quase 10 vezes menos, R$ 35,4 milhões. Já cada quilômetro de metrô poderia custar entre R$ 700 milhões e R$ 1 bilhão, no entanto, a demanda seria praticamente três vezes maior que do monotrilho, podendo levar até um milhão de passageiros por dia. 

– Trem São Paulo - Jundiaí - Campinas - Americana: O Secretário de Transportes Metropolitanos da gestão Geraldo Alckmin, Clodoaldo Pelissioni, também disse que segue o planejamento do Governo do Estado para liberar áreas e fazer em cinco anos o trem intercidades, ligando São Paulo, Jundiaí, Campinas e Americana, em 135 km. Se não houver nenhum entrave, o modal deve ficar pronto em cinco anos. O sistema deve ser trem de média velocidade e custar R$ 5,5 bilhões. O modelo será de PPP e segundo Pelissioni, “1/3 deste valor será de responsabilidade do Governo do Estado de São Paulo e 2/3 da iniciativa privada

CORREDORES DE ÔNIBUS METROPOLITANOS:

Com base em documentos oficiais da EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos, o Diário do Transporte apurou que todos os corredores de ônibus metropolitanos para Grande São Paulo e parte do interior paulista estão atrasados. De acordo com a gestora dos transportes, o principal problema é a falta de verbas devido à crise econômica.

A exemplo de outras empresas do governo, a EMTU teve redução dos investimentos previstos. Em 2016, o orçamento foi de R$ 455,2 milhões. Já por causa do contingenciamento de 25% imposto pelo governador Geraldo Alckmin, diante da crise econômica,  os recursos neste ano tiveram redução. Para 2017, a EMTU só conta com R$ 359,7 milhões para investimentos.

 – Corredor Metropolitano Itapevi – São Paulo: O traçado do Corredor Metropolitano Itapevi – São Paulo, de 23,6 km, começa junto à Estação Itapevi, da CPTM, passando por Jandira, Barueri, Carapicuíba, Osasco e São Paulo, onde futuramente será integrado com os ônibus municipais de São Paulo no Terminal Amador Bueno (Vila Yara). O projeto foi dividido nos seguintes trechos: Trecho Itapevi – Jandira (5 km) – Inclui a construção da Estação de Transferência Itapevi, sete estações de embarque e desembarque, viaduto sobre a Rua Ameríndia e passarela sobre a via férrea. Em 2016 a EMTU/SP deu continuidade às obras no viário e nas estações com mais de 50% dos trabalhos executados no trecho. Esta ligação será entregue em 2017 e o investimento nesta ligação é de R$ 49,5 milhões.

 – Trecho Itapevi – Jandira (5 km): Inclui a construção da Estação de Transferência Itapevi, sete estações de embarque e desembarque, viaduto sobre a Rua Ameríndia e passarela sobre a via férrea. Em 2016 a EMTU/SP deu continuidade às obras no viário e nas estações com mais de 50% dos trabalhos executados no trecho. Esta ligação será entregue em 2017 e o investimento nesta ligação é de R$ 49,5 milhões.

 – Trecho Jandira – Terminal Carapicuíba (8,8 km): as obras neste trecho avançaram em 2016 e incluem a construção do Terminal Carapicuíba, da Estação de Transferência de Barueri e nove estações de embarque e desembarque. Neste ano teve início a construção da Estação e do Terminal Carapicuíba. No viário, mais de 90% dos trabalhos foram executados. Para cumprir os novos parâmetros definidos pelo TCE, que inviabilizaram o aditamento do contrato com o Consórcio EQUIPAV/EMPO (vencimento em janeiro de 2017), nova licitação será feita para a continuidade das obras. A publicação do edital e assinatura de novo contrato com o vencedor do certame estão previstas para em 2017. O período do contrato será de 12 meses e o valor estimado é de R$ 103,3 milhões.

 – Trecho Terminal Carapicuíba – Osasco km 21 (2,2 km): Nesta ligação serão construídos o Terminal Osasco km 21, duas estações de embarque e desembarque, viaduto Carapicuíba e alças de acesso. Em 2016 a EMTU/ SP deu continuidade às obras com mais de 50% dos trabalhos terminados, envolvendo o viário e o Terminal km 21. O valor do empreendimento é de R$ 95,2 milhões.

Trecho Km21 Osasco – Terminal Vila Yara – Osasco – (7,6 km) Está prevista a reforma e ampliação do Terminal Amador Aguiar (Vila Yara) e construção de 10 estações de embarque e desembarque. Os projetos básico e executivo foram concluídos, viabilizando a publicação do edital de contratação de obras.

 – BRT Metropolitano Perimetral Leste (Jacu Pêssego): Este BRT terá 26,7 km de extensão. Contará com faixas exclusivas para ônibus com ultrapassagem nas 17 estações de embarque e desembarque, oito passarelas e integração com a CPTM na futura a Estação de Transferência Dom Bosco. O projeto foi dividido em três trechos: O Projeto Básico do Trecho 1, de 1,9 km de extensão, entre a Av. Monteiro Lobato e Av. Santos Dumont, em Guarulhos, tem conclusão prevista para março de 2017. Está pronto o Projeto Básico dos 5,8 km restantes que abrangem a ligação da Av. Hugo Fumagali até divisa com São Paulo e inclui a ampliação do Terminal Metropolitano CECAP. O Trecho 2, na Av. Jacu Pêssego, a partir do limite dos municípios de Guarulhos e São Paulo, com 14,4 km de extensão, está com o Projeto Básico e estudos de desapropriação concluídos. A Licença Ambiental Prévia também já foi emitida pela Cetesb. A contratação do projeto Executivo está prevista para 2017. A construção do Trecho 3, de 4,6 km, na Av. Ragueb Chohfi, aguarda nova etapa do empreendimento da Linha 15 do Monotrilho e projeto de construção de corredor pela SPTrans. O Projeto Funcional de ampliação e readequação do Terminal Metropolitano São Mateus e intervenções na região da Praça Felisberto Fernandes foi concluído pela EMTU/ SP. A contratação do Projeto Básico está prevista para 2017. A demanda estimada para esse BRT é de 175 mil passageiros/dia e o investimento previsto para o trecho prioritário (Trecho 2) é de R$ 280 milhões.

 – BRT Metropolitano Cajamar – Santana de Parnaíba – Barueri:  Terá 28,3km de extensão onde está prevista a construção de três terminais de integração: Polvilho, em Cajamar, um novo terminal em Santana de Parnaíba e Terminal Antonio João, em Barueri, junto à estação da CPTM, além da implantação de 33 estações de embarque e desembarque, 11,3 km de ciclovia e uma ponte de transposição sobre o Rio Tietê em Santana de Parnaíba. A previsão é de que o empreendimento de cerca de R$ 250 milhões atenda cerca de 60 mil passageiros por dia. O projeto funcional do primeiro trecho que liga Cajamar a Santana de Parnaíba, de aproximadamente 12 km de extensão, foi concluído. O segundo trecho entre Santana de Parnaíba e Barueri encontra-se em fase de consolidação do traçado e desenvolvimento dos projetos.

 – BRT Metropolitano Perimetral Alto Tietê (Arujá – Ferraz de Vasconcelos): Terá 20,2 km de extensão ligando Arujá a Ferraz de Vasconcelos, passando por Itaquaquecetuba e Poá. Serão construídos os Terminais Metropolitanos Arujá e Ferraz de Vasconcelos, junto à estação da CPTM, além da reforma do Terminal Cidade Kemel, em Poá. Serão implantadas 25 estações de embarque e desembarque; as Estações de Transferência Estrada do Corredor e Monte Belo; um viaduto em Arujá e outro em Ferraz de Vasconcelos; mais a abertura de 0,8 Km de viário novo. O Projeto Básico foi concluído em dezembro de 2016. O investimento total previsto é de aproximadamente R$ 400 milhões e o empreendimento deverá atender cerca de 80 mil passageiros por dia.

 – Transporte Rápido Intermunicipal do Vale do Paraíba – TRIVALE:  Em 2016, a EMTU/SP concluiu o Projeto Funcional do Sistema de Transporte Rápido Intermunicipal da Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte. O TRIVALE será formado pelo BRT Metropolitano Jacareí – São José dos Campos, de 24 km, além da construção do Terminal Multimodal em Pindamonhangaba, Estação de Transferência em Taubaté e outra em Caçapava. O traçado foi definido em conjunto com as equipes técnicas das prefeituras envolvidas. A próxima etapa deste empreendimento será a contratação dos Projetos Básico, Executivo e de licenciamentos ambientais, o que deve ocorrer em 24 meses. Está em processo de assinatura o convênio entre EMTU/SP, Prefeitura de Pindamonhangaba, Estrada de Ferro Campos do Jordão e Secretaria dos Transportes Metropolitanos para concepção conjunta do Terminal Multimodal de Pindamonhangaba.

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Vizinhos reclamam de invasões em imóveis desapropriados para obra parada do Metrô.

Governo de SP deu mais 15 dias de prazo para consórcio resolver problema de financiamento para a obra da Linha 6-Laranja do Metrô.

Terminou o prazo que o governo de São Paulo deu ao consórcio Move São Paulo para resolver o problema de financiamento da Linha 6-Laranja do Metrô. Essa obra está parada desde setembro do ano passado, porque as empresas responsáveis estão com o nome sujo por causa da Operação Lava-Jato e não conseguem mais dinheiro.

Se ficar pronta, a Linha 6-Laranja vai ligar a Brasilândia à Estação São Joaquim da Linha 1-Azul. Vai ter também conexão com a Linha 4-Amarela, e com as Linhas 7-Rubi e 8-Diamante, da CPTM. O governo dou mais 15 dias para o consórcio resolver o problema de financiamento.

Moradores da região da Brasilândia, na Zona Norte de São Paulo, que tiveram de deixar seus imóveis para as obras da Linha 6-Laranja do Metrô, reclama que terrenos e casas viraram esconderijos de bandidos.

“Eles entram na casa, através das casas pulam os telhados e invadem as casas dos outros que estão morando ainda, inclusive tentaram roubar a minha loja aqui”, diz o comerciante Saimon Seixas.

(Foto: TV Globo/Reprodução) 

Na região da Avenida Itaberaba, na Freguesia do Ó, os terrenos cercados pelos tapumes do metrô acumulam lixo. Os moradores reclamam de assaltos.

“Eles colocaram uma consertina que é aquela espécie de serpentina para dar uma espécie de segurança, mas está bem complicado mesmo assim”, diz a jornalista Débora Freitas..

Na Pompeia, Zona Oeste, imóveis estão com tapumes na frente. Eles também foram desapropriados. Na Rua Venâncio Aires, onde funcionava um escritório de contabilidade e advocacia está tudo desapropriado. Onde havia centro comercial, posto de gasolina, está tudo vazio.

A obra da Linha 6-Laranja do Metrô começou em janeiro de 2015 e foi a primeira no esquema PPP - parceria público privada. O consórcio Move São Paulo, liderado pela Odebrecht e pela Queiroz Galvão, ganhou a licitação.

O estado pagaria metade da obra, o consórcio a outra metade e em troca iria ficar com o lucro da linha laranja por 25 anos. Mas a construção da Linha 6-Laranja parou em setembro do ano passado.

O consórcio disse que parou a obra, porque não consegue mais empréstimo no BNDES, o banco federal de financiamento.

O banco, por sua vez, disse que a construtora perdeu o crédito, por estar envolvida na operação lava jato.

"Estamos tentando encontrar uma solução, e se não encontrarmos vamos ter de rescindir o contrato", disse o secretário de Transportes Clodoaldo Pelissoni.

O governo do estado já gastou R$ 604 milhões com a Linha 6-Laranja.
 
Fonte: G1