quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Reconhecimento de assassinos do metrô tem protestos e tiro

Primos que mataram ambulante em estação Pedro II foram reconhecidos pelas 14 testemunhas e deixaram a delegacia sob protestos.

Os dois suspeitos de matar ambulante no metrô de SP deixam o Delpom (Marivaldo Oliveira/Codigo19/Folhapress)

Os dois suspeitos da morte do vendedor ambulante Luiz Carlos Ruas prestaram depoimento à polícia nesta quarta-feira e se disseram arrependidos pelo crime cometido na noite de Natal, na estação Pedro II do Metrô de São Paulo. Uma multidão foi até a Delegacia de Polícia do Metropolitano (Delpom), na estação Barra Funda, para protestar contra o crime cometido pelos primos Alípio Rogério Belo dos Santos, 26 anos, e Ricardo Martins do Nascimento, 21 anos. Houve tumulto e a polícia chegou a dar um tiro para o alto para conter os manifestantes. 

“Mesmo eles tendo cometido esse crime bárbaro, temos que preservar a integridade deles”, disse o delegado Rogerio Marques, titular da Delpom. Alípio e Ricardo foram reconhecidos por todas as 14 testemunhas e deixaram a delegacia do metrô no fim da tarde, sob gritos de “assassinos” e  “justiça”. Para o delegado, está claro que os dois foram os autores das agressões. “Não tem nenhuma dúvida. Mesmo o advogado de defesa é claro em falar que foram eles.”

Os dois alegaram que  agiram sob influência de álcool e foram encaminhados ao Instituto Médico-Legal (IML), antes de serem levados para o 77º Distrito Policial, onde permanecerão presos por até 30 dias. O prazo pode ser prorrogado por mais 30 dias.

Segundo o delegado, os presos tiveram que ser encaminhados para a Delpom, apesar de a unidade estar localizada dentro de um terminal rodoviário que integra metrô e ônibus e com grande aglomeração de pessoas, porque esta será a delegacia responsável pela investigação. “Se fosse feito em outro lugar, poderia gerar uma tese de defesa para os advogados dele”, disse Marques.

Os suspeitos contaram ao delegado a versão dos dois para os fatos ocorridos na noite de domingo (25). “Eles disseram que foram fazer xixi em um canto da praça, e os moradores de rua que ali residem foram roubá-los. Houve uma luta corporal inicial e eles tentaram fugir. Eles caíram no chão, mas conseguiram focalizar um deles correndo, que foi o momento que aparece ele correndo dentro da estação”.

Os suspeitos disseram ainda, de acordo com Marques, que o ambulante – que tentou defender os moradores de rua, que eram homossexuais – lhes deu uma garrafada. Segundo o delegado, a polícia ainda não tem as imagens das câmeras externas para analisar se houve algum registro do lado de fora da estação de Metrô.

Testemunhas do fato, no entanto, disseram à polícia que a confusão começou porque um morador de rua reclamou que os dois suspeitos estavam urinando no local. “Nenhuma testemunha fala da garrafada”, disse o delegado. Marques informou que, no entanto, um dos suspeitos, Alípio, apresentava lesões na cabeça, na perna e no braço.

O delegado disse que os depoimentos de ambos apresentam contradições. “Um fala que foram roubados celular, óculos escuro e outro fala que foi só dinheiro. O que eles concordam é que eles estavam bêbados e que houve uma agressão na parte externa e que eles apenas reagiram”.

Nenhum dos dois agressores tem passagem pela polícia, mas um boletim de ocorrência foi registrado, no mesmo dia, por um vizinho por perturbação. O delegado disse que os suspeitos disseram trabalhar com um tio, que é pedreiro.

Policiais em frente ao Delpom tentam conter os manifestantes na estação Barra Funda do Metrô (Ronaldo Silva/Futura Press/Folhapress)

Crime

Luiz Carlos Ruas foi espancado e morto às 22h25 de domingo, noite de Natal. Segundo testemunhas, o ambulante vendia salgados e refrigerantes do lado de fora da estação quando dois homens se desentenderam com ele e passaram a agredi-lo. O ambulante defendia moradores de rua, que também foram agredidos pelos dois suspeitos.

O vendedor tentou correr até a bilheteria da estação na Estação Pedro II do Metrô, mas foi atingido por vários golpes e caiu no local. Ele foi socorrido e levado a um hospital por agentes de segurança do Metrô, mas não resistiu aos ferimentos.

As informações são da Veja.com (Colaboração Agência Brasil)



terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Estação do Metrô de SP não tinha seguranças quando ambulante foi morto

Os dois agressores identificados são Alípio Rogério Belo dos Santos e Ricardo Nascimento Martins

Foragidos

Os suspeitos Alípio Rogério Belo dos Santos e Ricardo Nascimento Martins tiveram a prisão temporária decretada pela Justiça. Conforme informou o delegado Oswaldo Nico Gonçalves à GloboNews, os dois homens são primos, moram perto um do outro e beberam muito no dia de Natal.

As imagens das câmeras da Estação Pedro II mostram que tudo começou com a perseguição de dois homens a uma travesti. Ela passa por baixo da catraca, corre com os criminosos em seu encalço, mas consegue escapar. Em seguida, quem já aparece fugindo dos agressores é o vendedor ambulante. Ele, no entanto, cai e é atingido por repetidos socos e pontapés.

Ruas morreu no hospital e teve corpo velado no Cemitério Jardim Vale da Paz, em Diadema, na Grande São Paulo. Ele trabalhava há mais de 20 anos na saída de uma passarela para pedestres do lado de fora da estação onde foi morto.


Manifestação

Ativistas LGBTT, integrantes do Sindicato dos Metroviários e religiosos realizaram um protesto em frente às catracas da estação Pedro II do Metrô, na tarde desta terça-feira. Entre outras reivindicações, o grupo de manifestantes pediu justiça e mais segurança nas estações de metrô da cidade.

O Padre Julio Lancelotti estava entre eles e também sugeriu que a estação Pedro II, que compõe a Linha Vermelha, tenha o nome trocado para homenagear a vítima. "Na sexta-feira pretendemos formalizar essa proposta de que essa estação possa se chamar Luis Carlos Ruas", explicou o sacerdote.

A vereadora Soninha Francine, futura secretária de Desenvolvimento Social do prefeito eleito João Doria também participou do ato. "A gente não pode deixar que as pessoas se acostumem com a notícia e esqueçam. Infelizmente, é uma coisa que acontece com casos de violência. Daqui a pouco eles são substituídos por outros. A gente precisa manter aceso esse horror. Parece algo meio sádico, mas as pessoas não podem se acostumar e esquecer", disse ela.

As informações são do G1

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Polícia identifica agressores que mataram ambulante no Metrô

Os dois agressores identificados são Alípio Rogério Belo dos Santos e Ricardo Nascimento Martins (Foto: TV Globo/Reprodução)

A polícia afirma que identificou nesta segunda-feira (26) os dois homens filmados agredindo com socos e pontapés na cabeça um vendedor ambulante na estação Pedro II do Metrô: Alípio Rogério Belo dos Santos e Ricardo Nascimento Martins. Segundo a Globonews, a polícia prevê que os dois devem se entregar nesta terça-feira (27). O ambulante identificado como Luis Carlos Ruas morreu. O velório do ambulante será nesta terça-feira (27) no cemitério Vale da Paz, em Diadema. O sepultamento está marcado para 16h30. 

O caso aconteceu na noite deste domingo (25). Fotos tiradas dentro da estação mostram o momento em que dois homens atacam o ambulante. Após a agressão, os homens ainda voltaram até a vítima, desacordada, e um dos suspeitos deu mais um soco na cabeça.


O delegado Oswaldo Nico Gonçalves disse à Globonews que os dois homens são primos, moram perto um do outro e beberam muito no dia de Natal. O delegado contou que um deles disse que estava muito aborrecido porque teve problemas com a mulher. No mesmo dia, um dos homens teria socado a porta da vizinha na vila em que os dois moram.

Os dois agressores identificados são Alípio Rogério Belo dos Santos e Ricardo Nascimento Martins

A vítima ainda tentou correr até a bilheteria do Metrô, mas foi atingido por vários golpes e caiu. A Polícia Civil informou que está investigando o caso por meio de um inquérito policial.

O delegado informou que a briga começou do lado de fora da estação do metrô e terminou já dentro do terminal. Segundo ele, as agressões começaram depois que o morador de rua, que segundo ele era uma travesti, chamou a atenção dos dois homens que urinavam na rua. A travesti teria sido agredida logo em seguida, sendo ajudada por um momento por outra travesti.


“O senhor Ruas, que é um vendedor ambulante, foi tentar ajudar as travestis, e foi massacrado covardemente até a morte. Uma cena triste, mas estamos trabalhando muito para poder prendê-los e coloca-los atrás das grades ainda hoje. Se não for hoje, vai ser amanhã, na véspera de ano novo...Mas não vamos descansar”, disse o delegado Oswaldo Nico Gonçalves, que investiga o caso.

Polícia de São Paulo divulga imagens da agressão sofrida por ambulante em estação do metrô

"A polícia apura possível envolvimento de um grupo de intolerância na autoria do crime”, informou a Secretaria de Segurança Pública (SSP).

A esposa Maria Aparecida Cavalcante, conta que conversou com o marido 20 minutos antes das agressões. Chamada por Ivani para socorrer Luis Carlos, ela afirma que encontrou o vendedor caído e machucado. “Quando eu cheguei ele já estava no chão, todo deformado”.
Luiz Carlos foi socorrido por funcionários do metrô, mas não resistiu e morreu no hospital Municipal Vergueiro. O caso foi registrado no 78º Distrito Policial como homicídio qualificado, mas será encaminhado ao 5ºDP.

Em nota, o metrô confirmou o ataque e afirmou que os primeiros socorros foram prestados pelos agentes de segurança. “O Metrô colabora com a Autoridade Policial para o esclarecimento do crime.”

Matéria extraída do G1

Homem é espancado até a morte em estação do Metrô em SP


Imagens divulgadas pela polícia mostram dois homens agredindo com socos e pontapés na cabeça um vendedor ambulante na estação Pedro II do Metrô. As imagens são fortes. O homem identificado como Luis Carlos Ruas morreu. O caso aconteceu na noite deste domingo (25). Fotos tiradas dentro da estação mostram o momento em que dois homens atacam o ambulante.

Após a agressão, os homens ainda voltaram até a vítima, desacordada, e um dos suspeitos deu mais um soco na cabeça.

A vítima ainda tentou correr até a bilheteria do Metrô, mas foi atingido por vários golpes e caiu. A Polícia Civil informou que está investigando o caso por meio de um inquérito policial. “As equipes realizam diligências para identificar e prender os suspeitos", diz a nota da polícia.
O delegado Oswaldo Nico Gonçalves informou que a briga começou do lado de fora da estação do metrô e terminou já dentro do terminal. Segundo ele, as agressões começaram depois que o morador de rua, que segundo ele era uma travesti, chamou a atenção dos dois homens que urinavam na rua. A travesti teria sido agredida logo em seguida, sendo ajudada por um momento por outra travesti.

“O senhor Ruas, que é um vendedor ambulante, foi tentar ajudar as travestis, e foi massacrado covardemente até a morte. Uma cena triste, mas estamos trabalhando muito para poder prendê-los e coloca-los atrás das grades ainda hoje. Se não for hoje, vai ser amanhã, na véspera de ano novo...Mas não vamos descansar”, disse o delegado Oswaldo Nico Gonçalves, que investiga o caso.



"A polícia apura possível envolvimento de um grupo de intolerância na autoria do crime”, informou a Secretaria de Segurança Pública (SSP).
A perícia técnica da Polícia Civil deixou o local por volta das 16h. Uma equipe da GloboNews esteve no prédio onde o acidente ocorreu e visitou um apartamento com planta igual ao da família da criança. A reportagem constatou que o vaso sanitário é próximo à pia, o que facilitaria a subida até a janela.

Esposa viu marido machucado

A esposa Maria Aparecida Cavalcante, conta que conversou com o marido 20 minutos antes das agressões. Chamada por Ivani para socorrer Luis Carlos, ela afirma que encontrou o vendedor caído e machucado. “Quando eu cheguei ele já estava no chão, todo deformado”.
Luiz Carlos foi socorrido por funcionários do metrô, mas não resistiu e morreu no hospital Municipal Vergueiro. O caso foi registrado no 78º Distrito Policial como homicídio qualificado, mas será encaminhado ao 5ºDP.

Em nota, o metrô confirmou o ataque e afirmou que os primeiros socorros foram prestados pelos agentes de segurança. “O Metrô colabora com a Autoridade Policial para o esclarecimento do crime.”

Texto extraído do G1



quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Metrô SP antecipa abertura das estações no retorno do feriado 26/12


Na próxima segunda-feira (26/12), dia do retorno do feriado de Natal, a abertura das estações metroviárias das linhas 1-Azul, 2- Verde, 3-Vermelha e 4-Amarela (operada pela concessionária ViaQuatro) será antecipada para as 4 horas, 40 minutos mais cedo do que o habitual. 

A medida tem por objetivo atender os usuários que desembarcam na capital pelos terminais rodoviários Tietê e Jabaquara (integrados à Linha 1-Azul) e Barra Funda (integrado à Linha 3-Vermelha). Na linhas 5-Lilás e 15-Prata, a abertura das estações ocorrerá no horário habitual, a partir das 4h40.

Já durante o fim de semana natalino, tanto no sábado (24), véspera do feriado, quanto no domingo (25), dia de Natal, não haverá mudanças no horário de funcionamento das linhas.

Para mais informações sobre a operação da rede metroviária, os usuários têm à disposição a Central de Informações do Metrô (0800 770 7722), que funciona todos os dias, das 5h30 às 23h30. Já a Central de Atendimento da ViaQuatro (0800 770 7100) atende de segunda a sexta-feira, das 6h30 às 22 horas, e aos sábados e domingos, das 8h às 18 horas.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Passageira da linha 4-Amarela tem homenagem simbólica após ser a usuária de número 1 bilhão

Foto reprodução: Via Quatro


A concessionária ViaQuatro atingiu a marca de 1 bilhão de passageiros transportados. Na manhã desta sexta-feira, dia 15, uma passageira da Linha 4-Amarela foi surpreendida com uma homenagem. “Foi a forma que encontramos de agradecer a todos os passageiros”, afirmou o presidente da ViaQuatro, Harald Zwetkoff.

Pouco depois das 10h30, um telão instalado na área dos bloqueios da Estação Paulista contava o embarque dos passageiros nas sete estações da Linha 4-Amarela.  999.999.999... 1.000.000.000!

Nesse instante, a usuária Cristina Jesus da Silva, 35 anos, estava passando pelo bloqueio quando foi cumprimentada pelo presidente da ViaQuatro e recebeu a placa comemorativa como “passageira 1 bilhão”.  A escolha da passageira de número 1 bilhão foi aleatória e simbólica.

Cristina é a cara de São Paulo. Nascida na Bahia, em uma família de 8 irmãos, já morou no Rio, de onde herdou o sotaque, mas fez sua vida nessa metrópole que a todos acolhe. Batalhadora, ela trabalha com serviços gerais em dois escritórios situados no eixo Paulista-Berrini. Como mora no Jardim Ester, região da Estação Butantã, usa a Linha 4-Amarela tanto para chegar no trabalho como para se deslocar entre as unidades da empresa durante o expediente.

“A Linha 4-Amarela me ajuda demais. É rápida e confortável, sem falar no ar-condicionado que eu gosto muito em dias quentes”, conta. Ao fim da jornada diária, embarca novamente para voltar para casa e iniciar o “segundo round” dedicando-se aos filhos Antony e Catarina, de 5 e 3 anos. “Sou pai e mãe, mas consigo dar conta de tudo”, orgulha-se.

Assessoria de imprensa  Via Quatro. 

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Alckmin quer privatizar duas linhas do Metrô por cerca de 1% do investido na construção


São Paulo – O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), pretende entregar à iniciativa privada as linhas 5-Lilás (Capão Redondo-Largo Treze) e 17-Ouro (Congonhas-Morumbi) da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) por um lance mínimo equivalente a 1,2% do valor investido para construir o sistema. Serão pedidos R$ 120 milhões aos interessados, por duas linhas que, juntas – e ainda em obras –, têm um custo total estimado de R$ 10 bilhões. Para o Sindicato dos Metroviários, trata-se de uma “verdadeira liquidação” do Metrô. O governo Alckmin abriu 30 dias de consulta pública da minuta do edital de licitação no dia 30 de novembro.

O valor cobrado pelo governo Alckmin também é equivalente a apenas cinco dos 26 novos trens da Linha 5-Lilás, que ao todo custaram R$ 630 milhões aos cofres paulistas, mas que estão sem utilização, por conta dos recorrentes atrasos nas obras (iniciadas em em 1998).

Pela concessão – que terá vigência por 30 anos – será pedida somente a outorga onerosa mínima de R$ 120 milhões, mais 1% da arrecadação tarifária e 1% da receita com publicidade e utilização de espaços comerciais. “Serão 30 anos de exploração com lucro total para as empresas”, avalia o sindicato.

Inicialmente, justificou-se a concessão para arrecadar dinheiro para a conclusão das obras. No entanto, o último aditamento – recurso que pode aumentar valores e serviços a serem realizados – feito ao contrato da Linha 5-Lilás, em julho deste ano, foi de R$ 260 milhões. Mais que o dobro do lance inicial da licitação, apenas para obras de acabamento em duas estações e num dos pátios de manutenção, o Guido Caloi. A Linha 5 ainda tem onze estações em construção, das 17 previstas.

Segundo os trabalhadores, o valor mínimo que a gestão Alckmin estabelece pelas duas linhas seria quitável com a arrecadação tarifária de apenas 100 dias de operação do sistema. Pelo edital de licitação, o Metrô pagará remuneração de R$ 1,69 por passageiro transportado à empresa que vencer a licitação. Mas seguirá cobrando R$ 3,80 da população. A concessionária será responsável apenas pela operação, manutenção e atualizações do sistema, sem praticamente nenhuma necessidade de investimentos.

A Linha 17-Ouro fazia parte das obras de infraestrutura prometidas para a Copa do Mundo do Brasil, em 2014. Após sucessivos atrasos, as obras estão paralisadas. Nenhuma estação foi aberta até hoje. A construção, em sistema de monotrilho, tem se tornado abrigo para pessoas em situação de rua na Avenida Jornalista Roberto Marinho.

A linha devia ligar a estação São Paulo-Morumbi da Linha 4-Amarela (Butantã-Luz) à estação Jabaquara da Linha 1-Azul (Tucuruvi-Jabaquara), passando pelo Aeroporto de Congonhas. Atualmente, prevê-se a ligação do Aeroporto de Congonhas com a estação Morumbi da Linha 9-Esmeralda da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Nessa alteração, onze estações foram excluídas do projeto. Ainda não há previsão de quando a obra será concluída.

As obras que faltam para completar as linhas ficarão a cargo do governo de São Paulo, já que Alckmin que se comprometeu com um cronograma de entrega para a concessionária em fases. No entanto, se os atrasos persistirem, o valor que vier a faltar em relação àquele que fora estimado em cada fase da concessão será bancado pelos cofres públicos paulistas.

A previsão é de que a licitação seja concluída no início de 2017. Certo é que os trabalhadores metroviários da Linha 5-Lilás não permanecerão no trecho após a concessão. O Metrô informou que eles serão reaproveitados nas demais linhas que permanecerão sob administração do Estado.

A demanda de passageiros estimada é de 855 mil por dia, na Linha 5-Lilás, e 185 mil por dia, na Linha 17. Além disso, se a demanda de passageiros for maior que a esperada, a concessionária poderá ficar com toda a arrecadação das linhas, até o limite de 12% acima do valor projetado.

A partir disso, o valor será dividido em 80% para a concessionária e 20% para o governo paulista. Caso a demanda fique abaixo do esperado, o limite será usado no sentido inverso. Até 12% a concessionária arcará com o prejuízo. A partir disso, será realizada uma divisão dos custos com o governo, que não foi detalhada.

O sistema de remuneração será o mesmo que hoje privilegia a Linha 4-Amarela sobre o metrô estatal: a Câmara de Compensação. Todo valor arrecadado com a tarifa é depositado na Câmara, para saque das concessionárias, do Metrô e da CPTM. Hoje, o Metrô estatal saca depois da Linha 4-Amarela. Com a nova concessão, passará a sacar depois da empresa que vencer a licitação das linhas 5 e 17. Será incluída no sistema a concessionária da Linha 6-Laranja (São Joaquim-Brasilândia), que também terá prioridade sobre as empresas estatais.

As informações são da Rede Brasil Atual RBA

Por que o Brasil inteiro tem menos metrô que cidades como Nova York e Londres?


Um levantamento divulgado na segunda-feira (12) pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) mostra que cidades como Nova York, Londres e Tóquio possuem redes de metrô maiores que a soma de todas as linhas de metrô existentes no Brasil. No total, o país possui 309 quilômetros, praticamente metade da rede existente na chinesa Xangai (veja tabela abaixo). Por que o país, tão extenso e com graves problemas de mobilidade urbana, tem tão pouco metrô?
Sistema de alta capacidade, o metrô é capaz de estruturar redes de transporte e o próprio desenvolvimento das cidades. O UOL ouviu a arquiteta e urbanista Andreína Nigriello, professora da USP (Universidade de São Paulo) e pesquisadora de infraestrutura urbana, e o presidente da ANPTrilhos (Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos), Joubert Flores, para ajudar a explicar os motivos da escassez desse tipo de transporte no país.
estudo da CNT mostra que as redes urbanas sobre trilhos no Brasil somam 1.062 km, se adicionados os outros sistemas, como os trens urbanos e os VLTs (Veículos Leves sobre Trilhos). Mesmo assim, a marca fica muito aquém do que é considerado necessário para atender a demanda das grandes cidades.
De acordo com a CNT, o país precisa de mais 850 km de linhas sobre trilhos, o que representaria um crescimento de 80% em relação à malha atual. Esse crescimento dependeria de R$ 167 bilhões em investimentos. 
As informações são do UOL

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

‘Monotrilho é desastre urbanístico’, diz Haddad ao rebater críticas de Doria


O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), disse nesta terça-feira, 6, que não comentaria a declaração do prefeito eleito João Doria (PSDB), feita na segunda-feira, 6, de que “a cidade é um lixo vivo”.

Embora tenha evitado críticas a Doria, o petista não poupou o governo estadual, afirmando que há falhas no combate aos pancadões, que a ação “desastrada” da polícia em 2012 levou ao espalhamento da cracolândia e que as obras do monotrilho favoreceram o aumento de usuários de crack e moradores de rua na cidade.

“O monotrilho é um pequeno desastre urbanístico e econômico. É uma tecnologia que não foi adotada por nenhum país civilizado”, disse Haddad. Segundo o prefeito, as obras do monotrilho são um problema urbanístico “gravíssimo”, que formam “novos Minhocões na cidade”. E que representam um transporte “extremamente ineficiente”.

“Veja há quantos anos as duas estações estão fazendo teste. Já são mais de dois anos em teste e não temos nenhum horizonte de solução desse problema”, afirmou.

Para Haddad, esse atraso acabou acarretando uma “certa desfuncionalidade” nas regiões das obras do modal, tanto na Avenida Jornalista Roberto Marinho quanto na Avenida Anhaia Melo.

Doria havia declarado na segunda, em evento na Fecomercio, que “antes tinha uma Cracolândia na cidade com 400 usuários e hoje são 3 mil, espalhados por seis cracolândias”. Questionado, Haddad disse: “Não sei com base em que ele (Doria) está dizendo isso. Ele está chegando agora e vai se familiarizar com os dados.”

O prefeito atribuiu o espalhamento dos usuários nas ruas da cidade à ação “desastrada” da Polícia Militar em janeiro de 2012. Haddad disse que, quando assumiu o mandato em 2013, havia 27 pontos de consumo na cidade. “Tínhamos um local (de uso de crack) na Luz e com aquela ação desastrada ela (cracolândia) se espalhou para 27 pontos, mas isso em 2012. Não é uma coisa de agora. Na verdade, vem reduzido o número de pontos”, disse Haddad, sem informar o número atual de pontos.

Pancadões

No mesmo evento da Fecomércio, Doria disse também que os pancadões são financiados pelo PCC. Haddad diferenciou baile funk de pancadão – o primeiro, segundo o prefeito, é apoiado pela Prefeitura em horário e local definido.

Já sobre os pancadões, o petista concordou com Doria, afirmando que “há apoio do tráfico de drogas”. Mas criticou a gestão do governador Geraldo Alckmin (PSDB): “O pancadão está proibido por lei estadual. Mas a lei estadual não é cumprida pelo governo do Estado. Está sancionada há bastante tempo e, infelizmente, não vem sendo cumprida pelo governo do Estado. Então é preciso verificar quais são as responsabilidades de cada esfera de governo”, afirmou.

Transporte

Em nota, a Secretaria de Transportes Metropolitanos disse que, “ao contrário do que informou o prefeito Haddad, o sistema monotrilho foi implantado e opera há décadas em países como Japão, China, Austrália e Estados Unidos exatamente pelos benefícios do modal”.

A nota cita como benefícios desse tipo de sistema de transporte “a utilização de via elevada, sem necessidade de escavação e construção de túnel; os custos menores com menos desapropriações; as estruturas de concreto pré-moldado instaladas em canteiros centrais de avenidas, gerando pouca interferência no viário; o transporte elétrico, ecologicamente limpo e com impactos ambientais e sonoros reduzidos”.

A Secretaria de Transportes Metropolitanos ressalta ainda que “todas as obras contam com seguranças uniformizados, que fazem rondas de moto e em postos fixos. Os canteiros de obras estão isolados por tapumes. A presença de moradores de rua e usuários de drogas é uma questão social diretamente afeta à municipalidade, a quem cabe a responsabilidade de implantação de programas sociais de atendimento”.

As informações são da  Isto é


quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Mês de dezembro é dedicado à campanhas contra à AIDS


A AIDS, sigla em inglês para a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Acquired Immunodeficiency Syndrome), é uma doença do sistema imunológico humano resultante da infecção pelo vírus HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana - da sigla em inglês).
A AIDS se caracteriza pelo enfraquecimento do sistema imunológico do corpo, com o organismo mais vunerável ao aparecimento de doenças oportunistas que vão de um simples resfriado a infecções mais graves como tuberculose ou câncer. O próprio tratamento dessas doenças fica prejudicado com a presença do vírus HIV no organismo.
O organismo humano reage diariamente aos ataques de bactérias, vírus e outros micróbios, por meio do sistema imunológico. Muito complexa, essa barreira é composta por milhões de células de diferentes tipos e com diferentes funções, responsáveis por garantir a defesa do organismo e por manter o corpo funcionando livre de doenças.
Entre as células de defesa do organismo humano estão os linfócitos T CD4+, principais alvos do HIV. São esses glóbulos brancos que organizam e comandam a resposta diante de bactérias, vírus e outros micróbios agressores que entram no corpo humano.
O vírus HIV, dentro do corpo humano, começa a atacar o sistema imunológico ligando-se a um componente da membrana dessa célula, o CD4, penetrando no seu interior para se multiplicar. Com isso, o sistema de defesa vai pouco a pouco perdendo a capacidade de responder adequadamente, tornando o corpo mais vulnerável a doenças. Quando o organismo não tem mais forças para combater esses agentes externos, a pessoa começar a ficar doente mais facilmente e então se diz que tem AIDS. Esse momento geralmente marca o início do tratamento com os medicamentos antirretrovirais, que combatem a reprodução do vírus.
Há alguns anos, receber o diagnóstico de AIDS era uma sentença de morte. Mas, hoje em dia, é possível ser soropositivo e viver com qualidade de vida. Basta tomar os medicamentos indicados e seguir corretamente as recomendações médicas. Saber precocemente da doença é fundamental para aumentar ainda mais a sobrevida da pessoa.
Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a AIDS. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas, ainda assim, podem transmitir o vírus a outras pessoas
Durante a infecção inicial, uma pessoa pode passar por um breve período doente, com sintomas semelhantes aos da gripe. Normalmente isto é seguido por um período prolongado sem qualquer outro sintoma. À medida que a doença progride, ela interfere mais e mais no sistema imunológico, tornando a pessoa muito mais propensa a ter outros tipos de doenças oportunistas, que geralmente não afetam as pessoas com um sistema imunológico saudável.

Edital que passa 2 linhas do Metrô de SP à iniciativa privada será publicado na quinta


Objetivo é passar para empresas a operação das linhas 5-Lilás e 17-Ouro. Consórcio vencedor deve passar a administrar as duas a partir do primeiro semestre de 2017.

Edital para a concessão das linhas 5-Lilás e 17-Ouro do Metrô de São Paulo para a iniciativa privada será publicado na quinta-feira (1º) no Diário Oficial do estado, informou o governador Geraldo Alckmin (PSDB) nesta quarta (30).

A consulta pública do edital vai até 20 de dezembro. É nesta fase que os interessados poderão consultar detalhes do projeto.

As linhas estão situadas na Zona Sul da capital paulista e vão compreender 27,5 km de trilhos e 25 estações quando concluídas. A 5-Lilás já opera com sete estações (entre Capão Redondo e Adolfo Pinheiro) e está sendo expandida até a Estação Chácara Klabin.

Já a linha 17-Ouro, que chegou a ser prometida para 2014, deve ficar pronta apenas no início de 2019 e vai ligar, em formato de monotrilho, o Aeroporto de Congonhas e a Marginal Pinheiros.

Em 25 de agosto, o secretário dos Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, disse que a previsão é que o consórcio vencedor passe a operar as linhas a partir do primeiro semestre de 2017.

O modelo da concessão será o de outorga fixa de entrada. Ou seja, o consórcio pagará um valor para assumir a operação das linhas, e o governo do estado, por sua vez, fará uma remuneração por passageiro transportado.

Com isso, o modelo de operação por meio da iniciativa privada cresce nos transportes metropolitanos de São Paulo. A Linha 4-Amarela já é administrada por uma um consórcio de empresas. A intenção do governo de São Paulo é ainda conceder à iniciativa privada a operação de linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

As informações são do G1